terça-feira, 27 de setembro de 2011

LEMBRANDO EPISÓDIOS:Lugar histórico

O local onde hoje esta o Bairro de São Caetano era a fazenda Agomé. último reduto dos portugueses durante a luta pela independencia.lá foi travada a ultima batalha da independência e no local onde hoje se encontra o parque S.S Schindle foram encontradas balas de canhão quando na construção a das instalações.O bairro começou a crescer em função da antiga estrada das boiadas  para Feira de Santana e depois com a pavimentação e  elemento armado feito na intervenção de Juracy Magalhães no estado .
Com facilidade de ascesso e com as dificuldades de moradia nos anos 40 e 55. O bairro cresceu muito. Nessa época ocorreram as principais invasõesd a cidade,como Perovas ,Jardim Cruzeiro,Alagados. São Caetano instalou algumas da primeiras industrias da cidades cerâmica,sabão,cera,óleo vegetal.Também em São Caetano foram construidas as primeiras casas populares  pelo senhor renato schindle .com financiamento do ex-IAPE.Ja no governo de Otavio Mangabeira foi instalada a rede de água facilitando ainda mais as necessidades dos moradores .

A ESTRADA DAS BOIADAS E A SUA IMPORTÂNCIA COMERCIAL

A estrada das boiadas foi uma via de acesso, muito importante no século XIX, pois ela fazia uma ligação entre a cidade do Salvador e o Recôncavo (norte da Bahia), permitindo a entrada e saída de mercadorias, assim abastecendo a cidade.

A estrada das boiadas foi de extrema importância para a batalha de Pirajá, pois era parte da estratégia do General Pedro Labatut e alguns legalistas para vencer a mesma. Estratégia esta que era bloquear a estrada das boiadas não permitindo o transporte das mercadorias, e assim vencer os lusos através da fome e da miséria.

Para Madeira de Melo era essencial vencer a batalha de Pirajá, pois abriria caminhos para a estrada das boiadas, possibilitando a chegada ao Recôncavo Baiano e o abastecimento da cidade do Salvador.

Com o exército brasileiro bloqueando a estrada, as tropas lusitanas ficaram sem mantimentos, e foram obrigadas a travar um embate com os brasileiros. Esta estratégia tornou-se vitoriosa. Madeira de Melo e seus comandantes saíram afugentados, depois de embates que resultaram na morte de vários baianos.






 
Escrito por Reinan Reirim.Disponivel em : << http://saobartolomeupiraja.blogspot.com/>>

ESTRADA DA LIBERDADE OU DAS BOIADAS?

Acha-se a cidade da Bahia em uma penisula,em um dos lados da qual é banhado pelo oceano Atlântico e outro pelas águas do interior da grande anseada que lhe deu o nome .recebendo mantimento dos portos do reconcavo e também do mar ,recebe-os por uma grande estrada,a mais antiga do Brasil,que parte da cidade,procurando a direção Norte e é traçada pela chã,ou regiao altas das terras que constitui a penisula.

os independentes (tropas brasileiras) vinheram ascentar o seu acampamento nas base da penisula,de modo a tomar o leito da ESTRADA DAS BOIADAS,e logo estenderam as suas linhas de um e outro lado,para as duas águas ,fechando todo o acesso á cidade por via terrestre.

É assim descrito por Braz do Amaral o cerco inicial da Bahia,onde se achavam as tropas e os representantes do governo Portugues ,que se recusavam a reconhecer a independência do Brasil ,já proclamada por Dom Pedro.

O batismo estrada das boiadas si refereido vem dos tempos em que o abastecimento de carne da cidade se fazia a partir do Barbalho:”foi cchamada inicialmente das boiadas ,por entrarem por ela todas as que dos sertões descem para a Bahia” na quele bairro existe todo um conjunto de ruas cujo nomes esta ligado a atividades do comercio e abate do gado.Foi ali que se hasteou pela primeira vez na Bahia a Bandeira brasileira,pelo Alferes José Adrião,na fortaleza do Barbalho,sendo saudado”com dois tiros de peça”.

Está é a mesma estrada da liberdade ,assim conhecida desde que por ela chegavam a tropas nacionais que expulsaram os portugueses,avancando por ali  no dia dois de julho de 1823, até alcancarem o terreiro de jesus,postando-se diante do templo que hoje é a Catedral Basilica,antes de irem se aquertelar em diversos pontos da cidade,alguns contigentes ocupando conventos e seminários,por faltar de instalações militares suficientes.

“Nasci e me creie aquir a minha casa foi a 1º da estrada das boiadas. Minha mãe conta que a estrada das boiadas era de barro com muito mato, era chamada de boiada porque passava muito boi assim falava minha mãe. O meio de transporte era o bagajero, havia muita dificuldade de transporte.Minha mãe lavava roupa de ganho e pegava água de ganho também.Havia muita árvores de frutas tais como ;jaqueira,mangueira,cajueiro”.  
Terezinha Alves Cruz,67 anos.




PIRAJÁ

Braço estreito de mar ao norte da Penisula de Itapagipana,que se estende pela terra adentro com aguas tranquilas entre mangues empinados ,significa do tupi “pira-ya”(capa de peixe),lugar farto de peixe para o sustento dos pescadores.

O COMBATE DE PIRAJÁ

Tendo como objetivo tático desorganizar as linhas de ataque  o exercito brasileiro se estabeleceu de pirajá e Itapuan,a ofensiva portuguesa contra a posiçao  da 1ºdivisão ,no dia 8 de novembro  de 1822,tinha movimento de pinça-pelo mar ,de são Braz e Escada; por terra,pela estrada das boiadas.No amanhecer do dia 8,quatro lanções  comboiados por duas canhoneiras,desembarcavam 300 soldados de enfantaria e 100 marinheiros portugueses,e São Braz e escada.

enquanto isso,a legiao constitucional  lusitana,cerca de 1500 homens,marchavam pela estrada das boiadas ,sob  o comando do Coronel Victorino José de Almeida Serrão,apareceram de surpresa nas avancadas das linhas brasileiras ,em Campinas de Pirajá onde caiu morto o cadete brasileiro José Barbosa cabral.também ai morreu o heroi da guerra pela independência ,tenente Pedro Jacome Ferreira ,quando enfrentava os soldados inimigos armado de Sabre.

Nas quatro primeiras horas os brasileiros conseguiram deter os portugueses em Campinas.chegavam novos reforços para os comandantes portugueses Joaquim Antonio de Almeida e Victorino Serrão.A certo instante,quando passava a ser evidente a superioridade númerica dos atacantes(1900 portugueses para 1200 brasileiros),ademais soldados soldados portugueses veteranos das guerras contra o exercito Frances,Barros Falção viu que as linhas fraquejavam.Teria mesmo dado a ordem de retirar que o cabo Clarim Luis Lopes transformou em “avançar  cavalaria e degolar” E o fim da história já conhecemos.


   (Imagem retiradas do Google imagens)

O FOGO SIMBÓLICO

A tocha passa pelas cidades de cachoeira,sao fransisco do conde,santo amaro,itaparica,a vasta baia onde se localiza a cidade do salvador estão representantes nessa chama.que a traves  do percuso que muda quase sempre,atualmente chegando no dia 1º de julho a piraja e no dia 2 ao campo grande,quer atraves dos atletas  que a conduzem,como fez o veterano Mario Brito,em 1959,que pelo respeito que impoem o seu brilho,quando e acesa no campo grande,entre músicas e aplausos,ou nos dias e noites que ali permanese em frente ao momumento,a tremular sempre brilhante,como aviso,como memória.

                                              Prefeito da cidade do Salvador  João Henrique.

QUEM FOI SÃO CAETANO DE THIENE -( 07 DE AGOSTO 1480-1547)

Caetano nasceu em Vicência, na Itália, em outubro de 1480. Filho do conde Gaspar de Thiene e de Maria do Porto.Estudou em Pádua, onde se diplomou nas matérias jurídicas,dedicava-se ao estado eclesiástico, mas sem ordenar-se, por considerar-se indigno.Fundou, na propriedade da família, em Rampazzo, uma igreja dedicada a Santa Maria Madalena, que ainda hoje é a paróquia desta localidade.
Em 1506, estava em Roma, exercendo a função de secretário particular do papa Júlio II. Na qualidade de escritor das cartas apostólicas, fez contato e conviveu com cardeais famosos, aprendendo muito com todos eles. Mas a principal virtude que Caetano cultivava era a humildade para observar muito bem antes de reprovar o mal alheio. Para melhor compreender, basta lembrar que ele viveu no período do esplendor renascentista, no qual o próprio Vaticano não primava pelo exemplo de moralidade e nem brilhava pela santidade dos costumes.
Assim sendo, como homem inteligente e preparado, não se retirou para um ermo; ao contrário, encorajou-se para uma ação reformadora, começando por si mesmo. Costumava dizer que "Cristo espera e ninguém se mexe".Só então, depois de muita reflexão, decidiu-se pela ordenação sacerdotal, em 1516.
Tinha trinta e seis anos de idade quando celebrou sua primeira missa na basílica de Santa Maria Maior. Nesta ocasião, ele mesmo relatou depois, Nossa Senhora apareceu-lhe e colocou-lhe nos braços o Menino Jesus.Foi para Veneza em 1520, onde colaborou na fundação do hospital dos incuráveis. Três anos depois, incansável, voltou para Roma, onde, na companhia dos companheiros do Oratório - Bonifácio Colli, Paulo Consiglieri e João Pedro Carafa, bispo de Chiete -, fundou a Ordem dos Teatinos Regulares, que tinha como objetivo a renovação do clero.
Quando o papa Clemente VII aprovou a congregação, Caetano renunciou a todos os seus bens para dedicar-se única e exclusivamente à vida comum.Caetano morreu de fadiga, após uma vida de muito trabalho e sofrimento, aos sessenta e seis anos de idade, em Nápoles, no dia 7 de agosto de 1547. Foi canonizado em 1671. O seu corpo é venerado no dia de sua morte, na belíssima basílica de São Paulo Maior, mas que é chamada por todos os fieis e peregrinos de basílica de São Caetano, localizada na praça principal da cidade.
No bairro de São Caetano em Salvador,o dia do santo é comemorado com missa e festejos.Na Igreja de São Caetano. (Retirado do sait,http://www.nsrainha.com).




Atrativos no Bairro de São Caetano


Além dos bares no bairro tem também a Tenda do Acarajé e a sorveteria ksaborna ambas na Ladeira do Bambuir .O hot dog e pastel do Nando.Pizzaria Expresso e a Churrascaria Marua Gril.
 
Mosaico Baiano Maria Menezes mapeia o bairro de São Caetano 10/09//2011
 
Disponivel em :http://www.youtube.com/watch?v=ZdZPV2QjN9w

SÃO CAETANO ONTEM!

São Caetano é o santo da providência do pão e do trabalho.

Maria Marta Barbosa dos Santos,72 anos.

Tem 32 anos que mora em São Caetano. Dona Marta como gosta de ser chamada,conta que  quando chegou aquir o bairro não era desenvolvido,havia poucos moradores na rua em que a mesma morava rua Fonte da Bica de Cima,mas antigamente era chamada de Vista Bahia Feira .A Paroquia era feita de maderite,parecia mais uma capela.O comercio era muito fraço,pois só havia uma padaria e uma lojinha que vendia de tudo um pouco.Renato Shindlei promovia cursos de tecelagem,tapecaria,bordados.E todo més ele distribuia cesta basica para as pessoas carentes. Hoje onde se encontra a garagem da empresa de ônibus Tropica,era uma fábrica de óleo cujo nome não lembro no momento,depois passou a funcionar uma serraria anos depois foi vendido para a empresa de ônibus ITT.Hoje conhecida como Tropical.

São Caetano é um dos maiores subdistritos de Salvador (Bahia), localizado na área do alto do subúrbio. São Caetano domina uma grande área, sendo o mesmo o 4º maior subdistrito de Salvador com 450.000 habitantes abrangendo uma área que vai do Largo do Tanque até Campinas de Pirajá.
São Caetano possui outros bairros; Capelinha de São Caetano e Boa Vista de São Caetano. Chegando a 135.000 habitantes. O comércio de São Caetano vem se desenvolvendo muito, com destaques para lojas de movéis, eletrodomésticos e supermercados.
Hoje o subdistrito possui ainda a 4ª Delagacia de Polícia e o 8º Centro de Saúde. Nele estão situados os colégios estaduais Luis Pinto de Carvalho, Des. Pedro Ribeiro, José Barreto, Edison Carneiro,Assis Chateaubriand, etc. São Caetano é caminho entre a Liberdade e Pirajá.

Quando crescir fui  estudar no Colégio José Bonifacio.Esse Colégio foi o 1º de São Caetano.Minha mãe conta que quando ela construio a nossa casa teve que pegar as madeiras na Barragem de Ipitanga em Portão”. Terezinha Alves Cruz,67 anos.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

POLUIÇÃO MATOU O RIO CAMURUJIPE

"Pegavamos água no riacho que descia onde hoje é a descida da Baixa do Camurujipe.Esse riacho era o rio Camurujipe,rio de águas cristalinas e saborosa,quando minha mãe lavava as roupas branca ficava alva como coco.Nessa descida era uma fazenda cujo nome não lembro ,mas sei que o dono era doutor Adilson,homem  generoso e diexava que a população pegasse água no riacho que cortava a fazenda”. 
 Terezinha Alves Cruz,67 anos.

                           (Foto meramente ilustrativa  Google imagens)

Dos grandes rios que cortavam a cidade no sentido oeste-leste, nenhum deles oferece condições de balneabilidade e piscosidade, muito menos de potabilidade. Tomar banho ou beber de suas águas é altamente arriscado para a saúde. O maior deles, o Camurugipe, percorre 14 quilômetros, desde a sua nascente, em Boa Vista de São Caetano, até a foz, na Praia do Costa Azul, num trajeto de intensa poluição, causada, principalmente, por despejos dos esgotos residenciais de dezenas de favelas que existem dos dois lados de suas margens.

O Camurugipe já foi um dos principais mananciais de abastecimento de água da cidade, até a década de 70, quando o último dos seus diques, o do Calabetão/Mata Escura, foi fechado, por ter se transformado em uma imensa bacia de esgotos.

O Rio Camurujipe hoje 2011.

                                          
“O Rio Camurujipe era limpo por demais! Tinha até peixe, lavavamos roupa com essa água que servia para tudo em casa.Saiamos todos os dia às 5 h da manhã para pegar água na Fonte da Bica ou na Fonte das Pedreiras”.   Maria Marta Barbosa dos Santos,72 anos.

                                                              
                                                                Fonte da Bica


                                                  Hoje transformada pelo homem.


A BAIXA DO CAMURUJIPE

Cheguie aquir na Baixa do Camurujipe em novembro de 1979,o Rio Camurujipe passava pela rua Australiana(rua do meio),água limpa onde os moradores pegavam peixe Tilapia.A prefeitura transportou o rio para a rua Milton Moura  Costa e com essa transposição veio a urbanização onde o esgoto das casas foram colocados no rio que hoje virou um rio de esgoto.
Depois do Rio tem um terreno onde a prefeitura usava para guardar os materiais,como havia água minando no chão disconfiei que havia água limpa.Chamei os vizinhos e começamos a cavar e encontramos água,então nós aproveitamos que tinha muita manilhas da prefeitura na rua por causa da canalização.Então pegamos essas manilhas 0100 ,cimento areia,arenoso,tijolo da obra da prifeitura e construimos a Fonte da Água Boa. A população se reunio para construir a fonte,pois iria beneficiar toda a população da Baixa.Hoje mesmo com o rio poluido a fonte jorra água cristalina e boa “água gostosa”. Valter Libertino dos Santos.

                           Essa ponte atravessa o Rio Camurujipe.





RUA AUSTRALIANA

A Baixa do Camurujipe está localizada na periferia do Salvador,no Estado da Bahia,no Bairro de São Caetano,nas aproximidades da BR-324,às margens do rio Camurujipe.A população aí estabelecida é majoritariamente migrante e aí se fixou a partir da década de 50,deslocada do interior do Estado da Bahia para a capital,em busca de trabalho.Carente de água encanada e saneamento básico.




                (Imagem retirada do livro do Projeto AISAM II)
A área parece ter atraido os primeiros moradoresdevido a abundancia de peixe e às águas cristalinas,o que lhe teria valido o nome de Camurujipe,cujo significado na lingua Tupi,é água limpa,própria para beber.

O projeto Procedimentos de Gestão de Mutirão Habitacional para População de Baixa Renda – GMUTIRAO implantado nessa área se caracteriza por um sistema de escadarias e rampas drenantes que são conectadas aos canais de macro-drenagem e, daí, ao Rio Camarajipe.Rua Australiana no período da Urbanização.

A Rua Australiana hoje 2011.





ATRATIVOS DA RUA AUSTRALIANA:

Durante algum tempo o atrativo da rua Australiana foi o forró dos Sergipanos.O evento era realizado na sexta-feira e no sábado.Atraia toda Baixa do Camurujipe o forró era realizado no Bar da Ausina.Os fundadores do evento foram;Justo Pereira e Clarindo Pereira.Que por sinal Justo é meu pai e Clarindo meu tio.

    


MULTIRÃO NA BAIXA DO CAMURUJIPE-SÃO CAETANO

Em 25 de outubro de 1994 foram assinados dois convênios de cooperação técnico-científica, entre a UNEB - Universidade do Estado da Bahia e a PMS - Prefeitura Municipal de Salvador. Estes convênios tiveram como objetivo a transferência da tecnologia do solo cimento monolítico através da construção de um galpão de reciclagem de lixo e assessoria à comunidade para a construção das casas e módulos sanitários em mutirão.

Os documentos foram resultado da participação do THABA no projeto AISAM II a convite do Comitê Gestor Conjunto, em agosto de 1993, representado pelo professor Luis Roberto Santos Moraes da UFBA - Universidade Federal da Bahia. Este comitê atuava como fórum de decisões e de implementação das ações do projeto e foi composto por representações da Associação dos Moradores Unidos de Baixa do Camurujipe, Associação da Fonte da Bica de 27 Baixo e Adjacências, UFBA, FNS - Fundação Nacional de Saúde, SRHSH - Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Habitação, SESAB - Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, SMS - Secretaria Municipal de Saúde, LIMPURB - Empresa de Limpeza Urbana de
Salvador e SEMIN - Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana.
Os recursos para o projeto AISAM II, oriundos do Ministério do Bem-Estar Social através do Programa Habitar Brasil, contemplaram a realização de obras de saneamento, infra-estrutura e compra de materiais para construção de 124 casas e 74 módulos sanitários. Conforme previa o programa, os recursos foram gerenciados pela PMS.Em 05 de janeiro de 1995 iniciaram-se os trabalhos de campo referentes ao convênio do galpão de reciclagem de lixo.

Os meses de dezembro de 1996, janeiro, fevereiro e março de 1997 foram dos mais intensos do mutirão, pois pela primeira vez a comunidade tinha sob seu controle todos os materiais para conclusão das casas. Nesse período priorizaram-se os serviços que utilizavam a mão-de-obra da equipe operacional, como fundação, levante, cobertura, esquadrias e instalações, ficando a parte de acabamento – chapisco, reboco, contrapiso, piso e pintura – para a família executar, como acordado em seminário.

A quantidade de famílias trabalhando dobrou em relação ao ano anterior, e o número de mutirantes que já contribuíam trabalhando como pedreiros era bem maior que no início da obra. Para esses membros, foi aprovada uma ajuda de custo a ser paga pelo Núcleo de Estudos do Habitat O Projeto AISAM II e os trabalhos do mutirão se encerraram em meados de abril de 1997, tendo sido construídas e reformadas 124 casas, incluindo os acabamentos.

A programação inicial previa a conclusão em outubro de 1996. A defasagem em relação ao cronograma físico ocorreu por problemas relativos ao fornecimento dos materiais, fato que na época desencadeou um forte processo de mobilização da população frente à prefeitura. O projeto beneficiou, na Baixa do Camurujipe, 628 pessoas diretamente, membros das famílias participantes do mutirão, havendo trabalhado na obra 236 pessoas pertencentes a estas famílias.




                      Período de urbanização

GLOSARIO

Aquertelar: Alojar em quartel.
Contigentes:Grupo de militares que se destacam para um serviço.
Camurugipe: Àgua limpa

AGRADECIMENTOS: 
Quero agradecer primeiramente a meu DEUS, que em meio às atribulações tem mim sustentado.

 A dona Marta que é como uma tia para mim.

A dona Terezinha e seu Valter libertino por terem se colocado a disposição para a entrevista.

Também não posso deixar de agradecer a minha amiga TAIRINE ANDRADE, que mim ajudou a fotografar a fonte e por isso quase se acidentou. Muito obrigada amiga pelo seu amor.                                                             
                                                                
                                                                  



Um beijo muito especial para minha cunhada Gizelia Rocha, por ter fotografado a rua para mim ajudar. 


                                                               
                                                                  


 Professor Alfredo valeu.....


REFERENCIAS

Aspectos do 2 de julho,150 anos de independência da Bahia.1973 publicação da Secretaria de Educação e Cultura.

DOREA,Luiz Eduardo.História de salvador nos nomes das suas ruas/Luiz Eduardo Dorea;(Projeto Grafico:Alana Gonçalves e Gabriela Nascimento;Revisão:Tanis de Aragão Bezerra,Magel Castilho de Carvalho).- Salvador:EDUFBA,2006.450p.:il.mais anexo.-(Coleção Bahia de Todos).

DIÁRIO DE NOTICIAS,PAG 09,CADERNO 01. 27 DE AGOSTO DE 1977.

Martinez,socorro Targino. 2 de julho: A Festa é História / Socorro Targino Martinez.Ilustração de Mercelo Jatobá.Salvador:

Selo editorial da Fundaçao Gregorio de Mattos ,2000,160 p.ilust.
Disponivel:http://www.premioreportagem.org.br
Acessado:20 de agosto de 2011.